![Viração (2017)](https://static.wixstatic.com/media/5a3db4_8e5bf898a2774bf6af7773d017ca68de~mv2.jpg/v1/fill/w_137,h_205,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/5a3db4_8e5bf898a2774bf6af7773d017ca68de~mv2.jpg)
Apresentação no Vila das Artes
![Viração (2017)](https://static.wixstatic.com/media/5a3db4_1bba467a31eb47e7a78c4d10d410d906~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_98,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/5a3db4_1bba467a31eb47e7a78c4d10d410d906~mv2.jpg)
A ideia de índio que permeia o imaginário popular, cinco séculos após a ocupação portuguesa no Brasil, permanece como uma imagem-estereótipo de um ser mítico: um homem nu, bárbaro, não civilizado, uma figura homogeneizante deslocada do contexto de cada povo nativo existente no país. Em verdade, a existência dos povos indígenas brasileiros difere quase que totalmente dessas noções antiquadas. Mas, afinal, o que é ser índio hoje? Viração é uma proposta cênica que se desenvolve sobre tal questão.
![Viração](https://static.wixstatic.com/media/5a3db4_3f8d01e3965c4b178aed0ca6a409ce57~mv2.jpg/v1/fill/w_147,h_98,al_c,q_80,usm_0.66_1.00_0.01,blur_2,enc_auto/5a3db4_3f8d01e3965c4b178aed0ca6a409ce57~mv2.jpg)
Dançando justamente nossas noções burras sobre uma identidade indígena, mesmo que na tentativa de reavaliação de nossos preconceitos, brincamos de índio, e na tentativa desta viração deparamo-nos com espelhos que mostram nossos próprios (pré)conceitos sobre o que seria essa figura mítica a quem nos direcionamos. Com e por ironia, ao falar do outro é que, virados do avesso, nos enxergamos.